Crônicas do dia-a-dia louco e insano que passamos correndo sempre, sem sequer olhar profundamente para si mesmo.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Ah... O Amor...

Me vejo sozinho em minha casa.
Ainda sinto o seu cheiro, nos móveis, nas minhas roupas, nos cômodos por onde nos amamos.
Ainda sinto teu gosto na minha boca.
Ainda ouço sua risada ecoando pela sala, pelo quarto.
Ainda ouço sua voz doce, ao pé do ouvido, dizendo coisas que nunca esquecerei.
Sei que não devo sentir isso por ti. Mas é impossível, praticamente inevitável.
Inevitável querer tua pele nua sobre o meu corpo, sentir seu corpo quente após o banho, sentir o peso do seu corpo quando dorme sobre mim.
Inevitável querer olhar nos teus olhos castanhos, doces e cheios de mistérios.
Inevitável querer fazer-te gozar sobre mim, ver o prazer espantado em todo seu rosto.
Mas com lágrimas nos olhos, eu sei o porque você nunca virá...
Porque não passas de uma PUTA!
Uma reles putinha, medíocre e infeliz! Jogada na ruas e no mundo, perdendo o pouco que lhe sobra de dignidade e amor próprio.
Mas além disso, estás a perder o homem da sua vida, o grande amor que desde pequena sempre desejou.
Estás prestes a perder o grande amor de sua vida, sua PUTA!